Vi aquela garota correndo novamente pelo parque
Estava tão menina que me assustava
E tão mulher que me acalmava
Tão feliz que me ressuscitava
E tão triste que meu pranto estimulava
Tão graciosa que me enciumava
E tão modesta que me apaixonava
Era a mais bela contradição feminina que eu já avistara
Conduzia-me ao inferno com seu corpo escultural
E ao céu com toda castidade que se mostrava
Não era cruel e nem santa... Era, talvez, quase santa
Era a menina que os meus olhos cativou
Tornando-me propenso ao "martírio" [ para quem não ama]
De uma vida monogâmica, matrimonial
E de filhos a se esquecer os nomes.
É nesta geladeira de palavras que conservo o que sai dos meus pulmões. O que expiro, não como um ar qualquer, mas como um ar de amor.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
AMOR PASSADO PRESENTE...
Tão sentimental quanto uma pedra
De amor tão reluzente quanto a sombra
O que sobra do teu mais terno sentimento
A dor saudosa, passado presente?
Nem o vento leve e frio
Nem as ondas calmas da tarde
O que de mais valioso eu trocaria
Por teu sincero abraço?
Ouço passos seus por onde passo
E sua face por rostos desconhecidos
Vejo todo amor por mim perdido
Em qualquer soneto despedaçado
Resta-me querer e escrever
Sem arder em febre e arrependimento
Que teu olhar era o de mais lindo encantamento
Entre todos os que tive de perder;
De amor tão reluzente quanto a sombra
O que sobra do teu mais terno sentimento
A dor saudosa, passado presente?
Nem o vento leve e frio
Nem as ondas calmas da tarde
O que de mais valioso eu trocaria
Por teu sincero abraço?
Ouço passos seus por onde passo
E sua face por rostos desconhecidos
Vejo todo amor por mim perdido
Em qualquer soneto despedaçado
Resta-me querer e escrever
Sem arder em febre e arrependimento
Que teu olhar era o de mais lindo encantamento
Entre todos os que tive de perder;
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