sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Tragédia de Di"amantes"


Ahh, amante "moderno"...
Não amas... Finge que amas!
Quando então cessareis de mentir?
Amante seria, portanto, aquele que ama
Ou aquele que incita seu amor a trair?

Na espreita, esperto, pouco cauteloso
Espera o esposo de sua "amada" descuidar
Enquanto esse por maldade... digo, prazer...
É traido na hora de trabalhar...

Porém o moderno amante tão pouco sabe
Que por sua cautela, menor que seu desejo
Faria uma esposa, há alguns horas, morrer...

Morta! Por quem?
A fúria de seu esposo...
A audácia de seu falso amante...

4 comentários:

  1. Poema forte.
    Num triângulo, o amor tem dois companheiros, o ódio e o ciúme que juntos podem resultar numa tragédia.
    Haja cautela!
    =*

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  2. nossa! que intenso!
    seus poemas são incríveis, hugo!

    abração

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  3. Hugo, em poucos versos, me fez imaginar toda uma cena, uma história.
    Parabéns pela tua poesia, a mim, me pareceu, enquanto a lia, uma tragédia completa!
    O que fizeste é um dom.
    Abraços fraternos!
    danivipo.blogspot.com

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