segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A Alquimia diária...

Da claridade que tanto dilatara a pupila
Vazou cadente uma sombra ligeira
Penetrou na retina que como peneira
Sugou o medo do escuro vão abstrato

Caiu do despenhadeiro o moço inquieto
Com medo do escuro que a claridade lhe trouxera
Moveu seus pés ao vento pobre da miséria
Sorriu da morte, que não lhe fez cortesia

Abriu em seu peito a fome, uma cratera
Da alegre luta de ser pobre
Preferiu seguir à luz da humildade
Do que à sombra traiçoeira da riqueza.

2 comentários:

  1. O texto refere-se a um homem que decidiu seguir uma vida franciscana... E sim, ele ficou cego para a luxúria e para a riqueza. ^^,

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