O amor arde em prantos a cada desencanto
A paixão arde em cada novo romance
O poeta só surge enquanto padece
E não tarda a sumir quando morre [de amor]
Ou vive em um sentimento [que não descreve].
É nesta geladeira de palavras que conservo o que sai dos meus pulmões. O que expiro, não como um ar qualquer, mas como um ar de amor.
domingo, 30 de outubro de 2016
sábado, 26 de março de 2016
Desespero do tempo...
Nós não matamos o tempo, Oh infâmia
É o tempo que nos mata
Mata até nossas saudades sensatas
Embora não mate a terra e nossa terna infância
Mata os amores e nos desespera
A juventude que nos puja esperança
Mata as conquistas secundárias
Menos os amores de infância
E de amor em amor o tempo nos seca
A ritmia do nosso coração perde o ritmo
Não se tem mais o amor ínfino
E a solidão nos acolhe, a nossa dócil quimera
É o tempo que nos mata
Mata até nossas saudades sensatas
Embora não mate a terra e nossa terna infância
Mata os amores e nos desespera
A juventude que nos puja esperança
Mata as conquistas secundárias
Menos os amores de infância
E de amor em amor o tempo nos seca
A ritmia do nosso coração perde o ritmo
Não se tem mais o amor ínfino
E a solidão nos acolhe, a nossa dócil quimera
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