Nós não matamos o tempo, Oh infâmia
É o tempo que nos mata
Mata até nossas saudades sensatas
Embora não mate a terra e nossa terna infância
Mata os amores e nos desespera
A juventude que nos puja esperança
Mata as conquistas secundárias
Menos os amores de infância
E de amor em amor o tempo nos seca
A ritmia do nosso coração perde o ritmo
Não se tem mais o amor ínfino
E a solidão nos acolhe, a nossa dócil quimera
Olá Hugo, adorei o poema! Hoje em dia as pessoas estão muito alienadas. Tempo elas tem, só não sabem aproveitá-lo. Grande abraço! http://apenasumcomeco.blogspot.com.br
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