
Não sei se é o instinto de revolta
Que me torna a escrever
Não sei se é a falta de viver
Que trás a mim a revolta
De volta à súplica
A impaciência de insistir
Presos em nosso próprio espectro
Isolados em nossa própria ilusão
Tentando evitar o realismo
Fugindo até mesmo de nossa fé...
Cultuando o nosso prazer
Esquecemos o que é amor!
A ingratidão ao nosso próximo
Enquanto buscamos o longícuo...
É a falta da fé e do amor
Que nos tira os milagres...
Ah, quanta ignorância
Vivendo, buscamos a dança!
Não nos alegremos assim
Porque tão rápido rimos,
Tão rápido choramos...
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