É nesta geladeira de palavras que conservo o que sai dos meus pulmões. O que expiro, não como um ar qualquer, mas como um ar de amor.
sábado, 17 de março de 2012
Os traços dos teus olhos...
Nas covas desnudas do teu sorriso
Comprimidos pela felicidade
Teus olhos se rendem em parte
Mostrando, timidamente, seus traços
Do alvoroço que vislumbra tal deleite
Sorri mais que o necessário
Admirado por completo do teu sorriso
E do encanto, tolo, vi-me apaixonado
Acariciei calmamente teu rosto
Perdido um pouco, pela perfeição
Nos traços amorosos dos teus olhos
Refugiei os meus cativos de afeição...
segunda-feira, 12 de março de 2012
A poeira do suvenir...
Vidente mergulhado na ampulheta
Crescia em seu peito o medo
De que o tempo parasse ligeiro
No que ele não viu do futuro
E nesse vão pesadelo
Cuspiu no vidro quase certeiro
A verdadeira face do vento
Que deixara na parte de cima
O resto da vida, a poeira.
Assim, fez-se o tempo acabar
Os últimos grãos de areia
Daquele mísero suvenir...
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