segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Precipitada sobre o amor-próprio...


Vi uma estrela cair no oceano
Achei até que fosse engano
Creio que ao ver seu reflexo
Encantou-se e caiu
Cadente feito um anjo
Beijou o espelho d'água
Morreu com seu próprio encanto.
Achei que era amor próprio
E era parte de seu plano


10 comentários:

  1. "Morreu com seu próprio encanto"

    Conheço algumas estrelas cadentes,
    é triste.

    Muito belo o poema, parabéns!

    *------*

    Milhões de beijos

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  2. Simplesmente lindo este poema!!
    Adorei, parabéns.


    Abraço:)

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  3. O final ficou sensacional, gostei! Abraço!

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  4. Caro Hugo, primeiro agradeço de coração tua visita...quanto a este poema, é tão lindo, não comparando, mas trás uma doçura e musicalidade de poemas da Cecília Meirelles, que gosto muito. Meio narcisista este poema, é como diz, uma estrela precipitada sobre o amor próprio. Podemos às vezes nos enganar, aliás o amor é sempre um engano, que pode ser bom, ou não; e podemos boiar num mar de felicidade ou afundar-mos como um peso morto e triste e só.
    ps. Meu carinho meu respeito meu abraço.

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  5. Boa tarde, Hugo. Vindo blog da Elen e resolvi te conhecer.
    Que bom, deparei-me com um blog bom, de alma livre e isso interessou-me.
    Gostei da delicadeza e verdade que você passou em cada escrito seu!
    Parabéns, te seguindo!
    Beijos na alma e fique com Deus!

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  6. estrelas que caem não podem ser estrelas...

    é preciso fugir ao seu brilho falacioso

    beijo

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  7. Boa tarde! Sensacional...amei.
    Quando o encanto não cabe dentro de seu proprio corpo.
    Abraços
    Sinval

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