quarta-feira, 29 de setembro de 2010

QUEM TE DISSE ISSO?

''Não sei mais se te amo! Aliás, sei sim... Não te amo mais! Hã? Eu te amo? Quem te disse isso? Não sei quem te disse isso, mas é uma tremenda idiotice... Nem parece que já faz 4 anos que te conheço... Você continua chata do mesmo jeito! Ou melhor, piorou... ... O quê? Eu que mudei? Haha, faz me rir... Juliana, você sabia que o amor dura, em média, 7 anos? É verdade! Terei ainda mais três anos a te aturar... Ah, agora quer desligar o telefone? Sinta-se a vontade!... Você é você, mas acontece que pra mim não dá mais!... Sim... Pode dizer!... Você que é! ... Olha, eu não sei o que você pensa, mas... Juliana?... Ôh, Juliana? Ôw?... Droga!''

Então ele saiu do quarto, ligou a TV e chorou...
Logo depois Juliana chegou, sorriu e o abraçou.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

NA INTENSIDADE DE TEU DESPREZO...


À tarde passei para te ver
Algum tempo havia se passado
Exitei, tímido e cansado
De tocar a delicadeza de nossa história...

Quando foi mesmo que namorávamos?
Já passaram-se anos!
Desde a última primavera
Não consigo mais enxergar teu encanto...

E então... Já casastes?
Lembras de nossas conversas de criança?
Ah, partilhávamos tanto nossos planos
Casaríamos, por idéia tua, na França!

Hoje em dia mal consigo te "ver"...
Prisioneiro da minha cegueira
Casado estou, com tua "amada" ausência...

Ainda não acredito... aquilo não era amor?
Então o que era?
Mas enfim... Me veio a doença,
E mesmo saudoso e tão aflito
Permanece em meu coração a esperança...

sábado, 18 de setembro de 2010

CIÚME DO TEU SORRISO...


Naquela mesma rua de sempre
Passo todo dia e nunca te vejo
Gostaria de um pouco de deslise
De novamente adoçar-me dos teus beijos...

Todas as tardes, na solidão choro...
Indagando-me toda e qualquer consequência
Nos dia em que com tamanha demência
Do ciúme e da cólera, quase te devoro...

Hoje teu sorriso é meu fardo
Já é tarde, guardo as fotos,
As cartas e o passado...

Apesar de demasiado arrempendimento
Fui grandiosamente estúpido...
Nao sou mais teu tão querido namorado...

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ACORDEI DE MAIS UMA MORTE...


Como um desorientado e "destemido" bêbado
Que foge de sua própria sombra de alucinação
Acordei de mais uma eterna e fria ficção
Que libertou-me sem delicadeza, do meu ignorado medo...

Acordei com sede de sentir teu cantar
Depois de algum tempo da morte do sentimento
Me provocastes tamanho contentamento
Que nunca mais pensarei ou me lançarei ao mar...

Assim como o divino ressurgido Lázaro da morte renasce
Com o amor oxigenado já volto a ter respiração
Criei centenas de cenas, tetros de disfarces

Apelando, incansável, para o teu coração
Que ao sentir o meu pulsar veio a me pedir um beijo
Um afago...E quem diria...
Pediu força, fé e proteção...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

NO VERÃO QUE TE BUSCO...


Indispensável princesa
Que com tamanha delicadeza
Quase me mata de tanto encanto

Suspiras como uma brisa de fim da tarde
Fecha os olhos como uma Lua Nova
Tão meiga e formosa
Não apenas por isso te amo...

Viajarei até te reencontrar
Na duração até eterna!
Não ligarei para a perna
Pois facilmente a amputaria...

Não ligues se não chegar cedo
Não se forces ao desespero
Antes te ter por um segundo
Do que não te ter por um inverno...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

MEMÓRIAS DE UMA FILA...


Às vezes alguns momentos que deveriam ser esquecidos para sempre nos trazem momentos interessantes que nunca deveríamos esquecer... Passar seis horas em uma espera de cadastro na universidade foi um deles... Por mais que esta postagem parece bobagem para ti leitor, quero deixá-la redigida para as futuras gerações que dificilmente saberão o que é amor...
Ontem fui tentar cadastro no restaurante universitário da UFPB, pois havia ido segunda pela manhã e pela tarde... Cheguei de doze e meia e sai lá pelas seis e meia da noite... Isso tudo não teria acontecido sem a insistência fiel de uma velha amiga - digo velha no tempo que nos conhecemos, pois seu aspecto jovial é encantador e não somos velhos, temos 20 anos!
Bom, sucedeu que, a me deparar com a insistência não resisti em permanecer e tentar meu cadastro... Quero atentá-los que utilizei do artifício "resisti à insistência" para não expor diretamente "não resiti aos seus olhos", mas que isso fique claro! Logo a amiga dela foi atendida, pois estava desde a manhã por lá, então ficamos a sós no meio de umas 150 pessoas na que deveria ser considerada uma fila de espera, no estilo fila do hospital público...
Passamos algum tempo conversando coisas "intelectuais", lendo jornais, música boa, cursos, etc. e depois um pouco de bobagens, até que nos veio a monotonia e ela foi tentar dormir... Ainda bem, pois prefiro a ver descansar... Fui ler um pouco A mão e a luva... Quando conseguimos pegar as fichas, lá pelas quatro da tarde, fomos sair e procurar uns lugares para fazer umas coisas... Terminamos a sós em um lugar meio labiríntico não sei onde, mas não me atrevi a cantá-la...
Achamos um banheiro, e ao vê-la saindo, disse-lhe: "Nunca vi uma garota indo ao banheiro sozinha...". Ela respondeu: "Você queria que eu te chamasse pra ir comigo?" creio que esta resposta foi irônica, melhor se não for... Poderia ter dado uma resposta que gostaria, como por exemplo: "Depende do que a gente fosse fazer", mas achei que ela poderia ficar com raiva de mim ou coisa do tipo... Minha ficha era número 98 e a dela 86 (minha ficha de cabeça pra baixo)...
Ela, vou subjugar “humildemente”, resolveu esperar que a moça me chamasse, apenas 12 pessoas a frente dela, imaginem só!... A esta altura do campeonato posso informá-los que gostaria muito de ser namorado dela, mais ao final, me lembrem de tentar explicar o motivo de não o ser. Bom, ela pacientemente no seu jeito encantadora-independente me esperou... Fui o penúltimo a ser chamado, já que o número 100 havia desistido... que pena dele! Mesmo assim fomos os últimos a sair, aquelas 150 pessoas não mais existiam, o que existia era um vazio que não podia ser preenchido mais naquela tarde que tardara a acabar...
Ainda passamos pela biblioteca para resolver umas pendências dela... Ela disse: "Tá vendo como eu sou gentil em te esperar?"... Não pensei em dizer: "Quais os motivos que te levam a isso?", mas fico triste em não ter me lembrado... Mas eu disse: "O amor é lindo!", ela sorriu bem discretamente...
Ao voltarmos para casa, ela falava do motivo que me fez desistir de tentar namorá-la. Atentem-se para que isso é apenas um dos motivos que eu invento para esconder minha timidez tola é infantil... Ela dizia que pretende fazer intercâmbio ano que vem, creio eu. Irá para a Alemanha, antes viajara para vários estados do país... Creio que a distância que muitas vezes nos afastaria não aumentaria nossa saudade, pois isso é afirmação de quem tem muito otimismo, mas sim, terminaria com um romance...
Viver distante é algo muito complicado, sei isso por experiência própria... Mas quero registrar que aquela horrível tarde de espera para cadastro não se tornaria tão inesquecível e bela sem a presença da minha fiel e encantadora companheira daquela tarde, não direi sei nome, mas direi: Aquela tarde não existiria sem a presença dela.