quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ACORDEI DE MAIS UMA MORTE...


Como um desorientado e "destemido" bêbado
Que foge de sua própria sombra de alucinação
Acordei de mais uma eterna e fria ficção
Que libertou-me sem delicadeza, do meu ignorado medo...

Acordei com sede de sentir teu cantar
Depois de algum tempo da morte do sentimento
Me provocastes tamanho contentamento
Que nunca mais pensarei ou me lançarei ao mar...

Assim como o divino ressurgido Lázaro da morte renasce
Com o amor oxigenado já volto a ter respiração
Criei centenas de cenas, tetros de disfarces

Apelando, incansável, para o teu coração
Que ao sentir o meu pulsar veio a me pedir um beijo
Um afago...E quem diria...
Pediu força, fé e proteção...

5 comentários:

  1. Nossa, primeira vez que venho aqui e seu post me deixou sem palavras.
    Parabéns, o título em si já disse muito, e o final emocionou. *-*
    Beijoos!

    ResponderExcluir
  2. Nossa, que lindo isso! Ia copiar só essa parte aqui ó: 'Depois de algum tempo da morte do sentimento/ Me provocastes tamanho contentamento
    Que nunca mais pensarei ou me lançarei ao mar...' pra comentar, mas é inteiramente lindo! Parabéns! Só com esse texto conquistou uma seguidora, vou ler o restante! =) Obrigada por visitar o Amargamente Doce! Beijos

    ResponderExcluir
  3. Amo poesia e você escreve muito bem!
    E o assunto percorrido no seu poema é totalmente presente pra mim. Muito bonito.
    =*

    ResponderExcluir
  4. passeando pelos blogs encontrei mais um grande poeta,linda poesia,parabéns.

    ResponderExcluir
  5. Nossa, Hugo! Que poema maravilhoso!
    Ainda não li restante do blog mas já to esperando o melhor! :D
    Brigada pela visita e pela opinião!

    Não sou psicologa, nao! haha e nem me interesso muito pela área. Escrevo assim pra mim mesmo, mas fico muito feliz quando as pessoas se identificam e gostam do que escrevo. É uma das minhas melhores injeções de contentamento!

    grande abraço.

    ResponderExcluir