Descobri nos ângulos dos ponteiros
Que não possuo independência
Sou movido pelo tempo [e seus ausentes]
Num discurso que sempre faço
Avulso, diga-se de passagem
Refém da saudade e do medo
Visto-me do sentir incontido
E o meu eu independente
O amor, visionário inconsequente
Me diz que nunca deixarei de tê-lo.
E se não for o tempo para curar e nos mover pela vida dolorida e as vezes, com breves momento te alegria, o que seriamos? O que seriam das feridas, das dores e dos amores, que quase nunca, passam?
ResponderExcluirAdorei.
Bjs!
"Sou movido pelo tempo [e seus ausentes]"... Esse verso destrói.
ResponderExcluirOrigado Evanir... Feliz Páscoa pra ti também! :)
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